A Registação do Órgão | Jorge Alves Barbosa |
"Em primeiro lugar,
é preciso dar-se conta de que os órgãos foram feitos
para servir na igreja, que é a casa de Deus e onde particularmente
Ele está presente; por isso mesmo, ao órgão se
deve estar com aquela compostura que convém a um lugar sagrado.
Por outro lado, diz a Escritura que "domum Dei decet sanctitudo", e
por isso mesmo dela deve ser banido todo e qualquer estrépido
ou ruído que possa prejudicar os ofícios divinos. Por
isso (...) é preciso censurar todos aqueles que a propósito
e fora de propósito se põem a papaguear, utilizando o
órgão como se tivessem grilos nos dedos ou então
movendo os registos do órgão com tais modos que fazem
mais barulho que um tear (...) Assinl, é importante que, antes
de começar a tocar, o organista previdente procure conhecer o
instrumento que tem diante, quer quanto a tipo de teclado quer sobretudo
a registos que não são os mesmos em, toda a parte". |
Eis, resumidamente,
um conjunto de sábias indicações que Costanzo Antegnati
apresenta, de uma forma bem humorada, na sua Arte Organica, editada
em 1608 e que afinal não apenas se afiguram de actualidade, mas
que podem constituir o ponto de partida para uma abordagem da arte da
registação para acompanhamento do canto, objectivo deste
apontamento. Por uma questão de pragmatismo, vamos situar-nos
perante os órgãos que hoje temos na maior parte das nossas
igrejas ou seja os electrónicos "de Igreja", na perspectiva do
acompanhador dos cânticos litúrgicos e ao mesmo tempo numa
perspectiva de iniciação. Os órgãos electrónicos
actuais, indicados para a função litúrgica, respeitam,
na maior parte dos casos, as indicações e características
internacionalmente aceites pelos construtores de órgãos
de tubos; por outro lado, a registação do órgão
para um repertótio solístico, tendo estas indicações
como base, é uma verdadeira arte cuja orientação
exige, para que entendam, um conjunto de cada registo em particular,
um conhecimentos das diversas e inúmeras possibilidades de combinação
dos mesmos registos, um conhecimento das particularidades estilísticas
de cada época, escola organística, obra, etc, etc, Para
isso existem tratados e cursos especializados.(1) Deixemo-lo aqui portanto...
I - TECLADOS Encontramo-nos diante da consola de um órgão, um modelo Cantata, por exemplo e para sermos concretos.(2) Trata-se de um órgão cujas possibilidades excedem em muito o simples uso em acompanhamento, pelo que deve ser utilizado com muita sabedoria e sobriedade. Temos dois teclados: o Grande Órgão ou Manual I em baixo e o Positivo ou Manual II acima.(3) Estes dois teclados correspondem-se na sua sonoridade, sendo mais volumosa ou potente a do Manual I. Esta possibilidade de contrastes vai poder ser usada para a diferença entre o acompanhar um solista ou um pequeno grupo de cantores e acompanhar uma Assembleia inteira cantando um cântico conhecido. Possui também uma Pedaleira, teclado para os pés, cujo uso reservamos a quem tenha estudado a sua técnica, nunca devendo servir para trabalhar como um "baixo" de música ligeira ou para encobrir imperícia nos Manuais como observei uma vez algures... Poderá usar-se entretanto para apoiar por exemplo um acorde final registando com Subass 16' e unindo a pedaleira ao Manual I. II - PEDAIS Encontramos três
pedais que nos exigem desde já uma atenção. O pedal
da esquerda, "Crescendo", nunca deve ser usado pois exige grande perícia
e reserva-se à execução de repertório romântico;
portanto, deixá-lo colocado totalmente para cima e esquecê-lo!
Quanto aos outros pedais, chamados pedais "expressivos", a primeira
coisa a fazer e colocá-los em posição "a fundo"
e, no acompanhamento, nunca mais lhes tocar, nem muito menos cair no
horrível acto de os usar para tocar "forte" e "pianinho" ou em
"crescendos expressivos" que estão fora de qualquer estilo de
acompanhamento. O do Manual I poderia nem existir, o do Manual II usa-se
em bem determinado tipo de repertório. O resto faz-se com os
registos como veremos. III - PEDALETES E já que estamos com "o que se não deve usar" há um conjunto de pistões ou pedaletes que pouco nos servem também, portanto não dá para assustar com tanta coisa... os do lado direito introduzem ''combinações fixas" orientadas para o "forte", como o caso do "Plenum" que liga todos os registos do Principal ou então outro ("Reeds") que desliga todos os registos que estavam e deixa só palhetas... o Tutti liga todos os registos do órgão menos os oscilantes. Os pedaletes do lado direito também se reservam à utilização dos organistas no repertório mais moderno, pois são a duplicação dos botões que estão por debaixo do Manual II, à esquerda; correspondem às chamadas "combinações ajustáveis" ou memórias e aos botões de Acoplamento (Koppel) que ligam os registos de um teclado a outro. IV - REGISTOS DE USO RESTRITO OU A EVITAR Entramos na parte mais complicada, e que vamos procurar tornar simples também. Começamos ainda aqui pelo que se não deve usar... Normalmente encontramos à nossa direita os registos do Manual II e à esquerda os do Pedal e do Manual I. 1. PALHETAS: são os registos cujos puxadores ou plaquetas, confome os casos, nos órgãos modernos e nos electrónicos apresentam os nomes escritos a vermelho e aparecem na parte superior. Correspondem a instrumentos de palheta como Oboé, Cromorne, Fagote, ou mesmo o Trompete e outros que no órgão de tubos também são de palheta. Estes não se devem usar senão como registos solistas pelo que escapam normalmente a uma utilização de acompanhamento. Logo voltaremos a eles. 2. MUTAÇÕES:são os registos que aparecem a seguir e cuja designação apresenta um nome seguido de um número inteiro e de uma fracção: Nazard ou Quinte 2 2/3' ou Terza 1 3/5' etc. São registos que fazem com que a nota que se ouve não corresponda à tecla que tocamos, mas à sua quinta (Nazard ou Quinte) ou terceira (Terza) de outra oitava conforme o registo: por exemplo, se tocamos Dó, sai Sol... ou Mi... O seu emprego reserva-se a combinações que terão de ser muito bem cuidadas. Portanto para já, nada de registos com fraccções... 3. MISTURAS OU MUTAÇÕES COMPOSTAS: são aqueles registos que ao nome acrescentam um número seguido de "f": por exemplo Cornet, 3f, Mixture 4f, Zimbel ou Címbala 3f, etc. Como o nome indica, trata-se de registos em que a uma tecla não corresponde uma nota, mas várias, tantas quantas indicadas pelo f, ou seja, num órgão de tubos teria 3, 4, ou 5 ou mais filas (file ou fach) de tubos para cada tecla soando ao mesmo tempo, correspondendo normalmente aos sons agudos da série dos harmónicos, o que enriquece o timbre. Assim, accionando uma tecla soam tantas notas quantas forem assinaladas como filas. É interessante que se encontra aqui o segredo da sonoridade típica do órgão. Precisam sempre dos registos de base de que são complemento e, usados sem um cuidado especial, soam desafinado. Em tempos dei indicações a determinado pároco para a compra de um órgão; pouco depois chegou-me aos ouvidos que o povo dizia que eu tinha enganado o pároco pois o órgão não prestava e que tinham malgasto o seu rico dinheirinho. Para defender a minha honestidade disse ao pároco que iria lá acompanhar o coro nesse órgão horrível no domingo seguinte. E fui. As pessoas nem queriam acreditar que não tinhamos trocado o órgão. Tínhamos era trocado de organista e de registação... 4. REGISTOS OSCILANTES: estes têm um som muito bonito e aliciante, mas vedado ao acompanhamento, apesar de em tempos terem sido utilizados. São as "Vozes celestes" a "Flauta harmónica", "Voz humana", "Unda maris", etc. 5. REGISTOS DE
VIOLAS: trata-se de registos que pretendem reproduzir os instrumentos
de corda, nomeadamente os mais graves como "Viola da Gamba" ou simplesmente
"Gamba", a "Dulciana" e o "Salicional" (uma Gamba mais doce...). Normalmente
usam-se com os anteriores, e por isso fora do âmbito de acompanhamento. V - REGISTOS DE BASE OU FUNDOS A diferença mais importante entre estas famílias é que o som da família Principal é mais aberto, mais claro, ao passo que a familia Flautas é mais envergonhada, com um som mais escuro, mais velado. No órgão de tubos a família Principal aparece na fachada, em tubos brilhantes de metal e proporcionalmente mais elegantes, ao passo que a família das Flautas esconde lá para trás os grandes tubos de madeira, tapados, e portanto (deixamos a explicação do "portanto"...) mais curtos e alguns tubos um pouco mais gordos... Uns como outros se encontram presentes tanto para o Manual I, à nossa esquerda, como para o Manual II, à nossa direita, permitindo efeitos de contraste numa sonoridade equivalente. 1. FAMÍLIA PRINCIPAL: Os registos da família
Principal (aliados às Flautas) constituem a base de qualquer
registação, pelo que são utilizados desde o mais
simples acompanhamento à mais complicada combinação
para uma grande obra de concerto. A base, chamemos-lhe o pai de família,
é o Principal 8'. Para sermos claros, é um registo que
nos dá as notas correspondentes ao registo médio da voz
humana, de um piano ou de outro instrumento. Assim o Dó central
num Principal 8' é o Dó central num piano, etc. O número
8' (e fica tudo explicado quanto a números) significa que o comprimento
do tubo maior, correspondente à nota mais grave desse registo,
é de oito pés ou seja 8x30,48 cm. 2. FAMÍLIA DAS FLAUTAS: Ao lado dos registos
do Principal encontramos a família das Flautas, estruturada da
mesma forma quanto a alturas. A diferença é que assume
nomes diferentes conforme os órgãos e escolas, etc. Mas
no essencial é o seguinte: A base é uma Flauta de 8' que
se apresenta como Gedackt 8'(ou Bourdon 8'). Trata-se de um registo
de sonoridade mais escura, soando como "som de fundo" (Bordão)
e nos órgãos de tubos é um tubo tapado (alemão
= Gedackt) e de madeira; dentro da mesma família e com a relação
igual à que víamos no Principal, temos a seguir a Flauta
4' (que pode chamar-se também Rohrflote, Flauta de chaminé);
há depois a flauta 2' por vezes com a designação
Waldflote. A Flauta traversa 8' serve para outras combinações
e como solista. VI - COMO REGISTAR PARA ACOMPANHAMENTO Até aqui, procuramos situar-nos na posição do organista que tem de acompanhar, perante um órgão um tanto complexo, mas não complicado se nos limitarmos ao essenciai. Vimos registos que não serão de usar em acompanhamento, vimos os que poderemos utilizar e aprendemos a conhecer um pouco das suas características. Agora, perante uma partitura, e tendo de acompanhar, como fazer? Alguns exemplos práticos de registação: 1. Cântico de Entrada ou de Comunhão: Refrão:
Manual I: Principal 8' + Oktave 4'+ Superoktave 2 2. Salmo Responsorial: Poderemos introduzir
o Salmo com uma registação clara: 3. Aleluia: Em princípio serviria uma registação parecida com a anterior. No entanto poderá ser um pouco mais rica, uma vez que o "Aleluia" implica uma certa mudança de ambiente: o levantar-se de Ministros e Assembleia, o tom solene do cântico, a preparação do incenso em celebrações mais solenes. Daí que poderemos fazer: a) Introdução:
Manual I: Principal 8'+ Oktave 4'+ Superoctave 2' Mixture 4f. + União
do I+II. 4. CASOS ESPECIAIS: a) Introduções : No caso de não
estar escrita a Introdução, por exemplo de um simples
"Kyrie", convém notar o seguinte: a Introdução
deve desde logo apresentar claramente o carácter do cântico
que se segue. Se é um cântico lento e em "piano", atacamos
com o andamento respectivo e apenas com um Principal 8' no Manual II,
tocando uma frase coerentemente, ou seja algo que tenha princípio,
meio e fim, não demasiado longa, mas também sem deixar
ideias a meio. Outros casos requererão tratamento particular:
uma Introdução elaborada polifonicamente pode requerer
uma registação brilhante seguida de um acompanhamento
mais discreto, por exemplo Introdução no Manual II com
Flauta 8'+ 4' + 2' e acompanhamento no Manual I com Principal 8'. b) Interlúdios : Tudo depende do
carácter dos interlúdios que alguns cânticos, mesmo
simples, apresentam ou permitem. Se estamos a acompanhar um coro num
cântico que apresenta um pequeno interlúdio de estilo "solístico",
poderemos registar o Manual I para acompanhamento (Principal 8') e registamos
o Manual II (Flauta 8'+ Flauta 2' ou Gedackt 8' + Oboe), para solo.
No momento de "interlúdio" tocamos o solo no Manual II e o acompanhamento
no Manual I.(5) c) Estilos de acompanhamento: Muito do que dissemos acima a respeito do acompanhamento parte do princípio de que estamos em presença de cânticos em que o acompanhamento escrito dobra pelo menos a voz superior, que é o caso da maioria dos cânticos da NRMS. Alguns no entanto apresentam um acompanhamento mais elaborado e independente no estilo dos "Lieder". Nesse caso o acompanhamento pode aparecer um pouco mais saliente, pelo que poderemos acrescentar um registo mais agudo.(6) d) Mais alguns dados práticos: O carácter
dum cântico define muitas vezes o tipo de acompanhamento e portanto
da respectiva registação. De modo geral, é de acordo
com as indicações dadas pelos tratadistas antigos sobre
acompanhamentos e execução de peças, poderemos
encontrar dois tipos principais: |
NOTAS:
(1) Se o leitor é organista diplomado, não encontrará aqui nada de novo ou especial. Como apontamento bibliográfico tivemos presente e referimos, para quem pretenda aprofundar: os clássicos C. ANTEGNATI, Arte Organica, Brescia, 1608, transcrito em algumas edições modernas; G. DIRUTA, Il Transilvano, Veneza, 1597; mais recentemente C. LOCHER, Manuale dell'Organista, Milano, 1987 (reimp.), espécie de dicionário onde se estudam os registos um por um; SANDRO DALLA LIBERA, L'Organo, Milano, 1988, que apresenta a registação com exemplos da literatura. Algumas indicações e bibliografia em M. VALENÇA, O Órgão na História e na Arte, Braga, 1987. A NRMS já por diversas vezes abordou a problemática organística, com objectivos e perspectivas diferentes. Veja-se M. VALENÇA, "A arte de acompanhar ao Órgão", II, nº7; M. FARIA, "O órgão na celebração litúrgica" II, nº16 e M. DE CARVALHO, "Como registar o órgão", II, nº62. (2) Da mesma forma se podem registar modelos grandes como Grande Opera, Toccta, Opera, Recitativ, Jubilaem, e até modelos mais pequenos como Domus, Classic 4500 ou 3500. A base é praticamente a mesma e a nomenclatura também. (3) O caso dos órgãos com três teclados complica um pouco as coisas, porque o Grande Órgão, sempre assinalado como Manual I na literatura e nestes apontamentos, está realmente em segundo lugar; o Manual III é o Recitativo ou também Órgão de Eco ou Expressivo, conforme os casos, e cujo uso se limita ao repertório solístico. (4) Poderemos ver este tipo de introdução em cânticos da NRMS II, 7, p.6 e 8; 9, p.8 e 19, p.5. Este último tem a particularidade de apresentar o tema introdutório de novo no interior. Pode-se, nesse lugar, usar a registação da introdução, que seria de preferência com Flauta 8'+Flauta 2', tocando a mão direita no Manual II. (5) São raros os cânticos que apresentam interlúdios, pelo que normalmente terão que ser improvisados, requerendo então maior perícia. Citaria entretanto o caso do Cano Eucarístico ("Sempre comemos o Pão") de Ferreira dos Santos, que confia o original a uma Flauta de bisel ou outro instrumento solista e se pode bem fazer do modo que explicámos. (6) A NRMS apresenta variados cânticos que poderemos encarar com este estilo de acompanhamento, nomeadamente os de Joaquim Santos. Veja-se: NRMS, II, 1, p.18; 9, p.5; 10, p.7; 23, p.12 e 44, p.5. (7) A pontamos a título de exmplo: NRMS II, 29, p.8; 35, p.12; 35,p.19 (este poderia eventualmente incluir o Trompete 8' no Manual I); II, 52, p.10, que resgistaríamos com Gedackt 8' e Flautas 4' e 2'. (8) Veja-se NRMS II, 29, p.12; 30, p.18 e 40, p.10, que registaríamos com Principal 8' + Oktave 4'; NRMS II, 35, p.5; 45, p.11 e 70, p.10, que registaríamos com os fundod de 8' + 4' + 2' e Mixture, ou então, II, 35, p.8 e 36, p. p.19, que registaríamos só com Principal 8'. (9) Um exemplo tirado da NRMS II, 60, p.5: - Introdução: tocar a parte dos Tenores e Baixos no Manual I: Principal 8' + Octave 4' + Superoctave 2' + Gedackt 8' + Mixture + Trompete 8'. - Acompanhamento dos T e B: Manual I com Principal 8' + Octave 4'. - Entrada do Coro: acrescentar Superoctave 2' + Gedackt 8' ao Manual I. - Parte da Assembleia: Manual I: Principal 8' + Octave 4' + Superoctave 2' + Mixture. - Versículos: Manual II: Gedackt 8'. |
TABELA DE CORRESPONDÊNCIA DOS REGISTOS
1. Registos do Principal: Fundos e Mutações
ALEMÃO | FRANCÊS | ITALIANO | IBÉRICO | ELECTRÓNICO |
Prinzipal 32' | Montre 32' | Principale 32' | - | Contrabass 32' |
Prinzipal 16' | Montre 16' | Principale 16' | Flautado 24' | Principal 16' |
Prinzipal 8' | Montre 8' | Principale 8' | Flautado 12' | Principal 8' |
Gemshorn | - | Corno camoscio | Violon | Gemshorn |
Oktave 4' | Prestant 4' | Ottava 4' | Oitava real | Oktave 4' |
Quinte 2 2/3' | - | - | Dozena | Quinte 2 2/3' |
Superoctave 2' | Doublette 2' | Superoctava 2 ' | Quinzena | Superoktave 2' |
Terz 1 3/5' | Tierce | Decimasetima | 17ª | Terz 1 3/5' |
Quinte 1 1/3' | Larigot | Decimanona | Dezanovena | - |
- | - | XXII-XXIV | 22º Vintedozena | - |
Mixture 4f | Furniture 4f | Repieno (XXIX) | Cheio | Mixture 4f |
Zimbel 5f | Cymbale 5f | Repienino | Simbala | Zimbel 5f |
Sharff | - | - | Tolosana | - |
Voce umana | - | Piffaro | Voz humana | Voce umana 8' |
2. Registos de Flautas
ALEMÃO | FRANCÊS | ITALIANO | IBÈRICO | ELECTRÓNICO |
Ct. Bourdon 32' | - | - | - | Ct. Bourdon 32' |
Ct. Bourdon 16' | Bourdon 16' | - | - | Bourdon 16' |
Gedackt 16' | Bourdon 16' | - | - | Gedackt 16' |
Rohrgedacht 8' | Bourdon 8' | - | Tapado 12' | Gedackt 16' |
Hohlflote 8' | Flute 8' | Flauto 8' | Flauta | Hohtflote 8' |
Nazard 2 2/3' | Nazard | Nazardo | Nazardo | Nazard 2 2/3' |
Rohrflote 4' | Flute 4' | Fl. a camino 4' | Fl. de Chaminé | Rohrflote 4' |
Waldflote 2' | Flute 2' | Fl. Silvestre 2' | Flauta doce 2' | Waldflote 2' |
Cornet 3f | Cornet 3f | Cornetto | Corneta 3f | Cornet 3f |
Sifflote 1' | Sifflet 1' | Piccolo 1' | - | Sifflet 1' |
Flote celeste 8' | - | - | - | Flote celeste 8' |
3. Registos de Palheta
ALEMÃO | FRANCÊS | ITALIANO | IBÉRICO | ELECTRÓNICO |
C. Bombarde 32' | - | - | - | C. Bombarde 32' |
Fagote 16' | Basson | Fagotto 16' | Baixão | Fagott 16' |
Bombard 16' | Bombarde 16' | Bombarda 16' | Bombarda | Bombarde 16' |
Dulzian | - | Dolzaina | Dulçaina | - |
Regal 16' | - | - | - | Real 16' |
Trompete 8' | Trompete 8' | Tromba 8' | Trb. Real | Trompete 8' |
- | - | - | Trb. de Batalha | - |
Klarine 4' | Clairon 4' | Chiarina 4' | Clarão (zinho) | Klarine 4' |
Oboe 8' | Hautbois 8' | Oboe 8' | Oboé | Oboe 8' |
Krumhorn | Cromorne 8' | Cromorno | - | Cromorne 8' |
Klarinete | Clarinette | Clarinetto | [Clarinete] | - |
4. Registos oscilantes e Viola
ALEMÃO | FRANCÊS | ITALIANO | IBÉRICO | ELECTRÓNICO |
Dulciana 8' | Dulciane | Dulciana 8' | - | Dulciana 8' |
Salicional 8' | Salicional | Salicionale | - | Salicional 8' |
Gamba 8' | - | Gamba 8' | - | Gamba 8' |
Voix celeste 8' | Voix céleste 8' | Voce deleste 8' | - | Voix deleste 8' |
N.B.Esta
tabela tem em conta apenas os principais registos presentes nos órgãos
mais acessíveis. Tenhamos presente que cada instrumento, sobretudo
no que respeita aos órgãos de tubos, é um caso único
e o número de registos usados e conhecidos é infinitamente
maior que este aqui apresentado. Escrevemos em negrão os
registos base e em itálico os oscilantes. |